Você sabe como o fundo de reserva? Sabe quando e como deve ser utilizado?
Hoje em dia, nessa época de pandemia que dura mais de 1 ano, quem conseguir salvar um dinheiro para possíveis emergências pode considerar um aliviado, correto? Sabia que isso serve para os condomínios também? Sabia que a "instituição" CONDOMÍNIO não é para dar lucro? Ou seja, é realmente para fechar as contas próximo do 0? Mas como assim? Sim! Isso mesmo, as previsões de contas e provisões de dinheiro servem justamente para quase zerarem. Existem condomínios que sobram bastante dinheiro no final do mês, mas não é o correto, ou melhor, usual.
Os condomínios devem ser geridos como empresas e possuir uma poupança para possíveis emergências. O fundo de reserva acaba sendo na prática entre 5% a 12% do valor da taxa condominial e serve para suprir despesas não previstas, ou seja, extraordinárias e inesperadas. Algo ou algum evento que não foi prevista em assembleia para já se fazer a arrecadação.
Para o fundo de reserva se tornar legal, tudo deve estar previsto em convenção ou pelo menos regimento interno para se tornar algo oficial. Porém não basta falar de forma superficial. O interessante e ideal é que se tenha o máximo de informações possíveis, valor total do fundo de reserva por exemplo, alíquota que será recolhida até a composição desse valor total, dessa forma os moradores conseguem fazer também a verificação se está tudo certo. Vale lembrar que o fundo de reserva é obrigatório o pagamento por parte do proprietário e não por parte do inquilino. Tudo que não tem regra acaba sendo bagunçado, correto? Essa "regulamentação" do uso do fundo de reserva também deve especificar o uso desse dinheiro, por exemplo: quando o valor arrecadado for alcançado, o que fazer com o dinheiro? Deixar guardado? Utilizar para um pintura, chamar uma assembleia para tal definição, se será utilizado para algo ou permanecerá guardado, enfim, é bom que tudo esteja claramente especificado. Lembrando que seja lá como for a utilização, o síndico deve ser o mais transparente possível para que não haja nenhum tipo de desconfiança por parte dos moradores. Vale lembrar que o dinheiro arrecadado não é do síndico e sim dos moradores.
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